Capítulo 31 / pág 216.
janeiro 23, 2010
– Você – disse Gregorovius, olhando para o chão – está escondendo o jogo.
– Por exemplo?
– não sei, é só um palpite. Desde que o conheci, você não faz outra coisa senão procurar; mas agente tem a impressão de que aquilo que anda procurando já está em seu bolso.
– Os místicos falaram disso, embora sem mencionar os bolsos.
– E, enquanto isso, você estraga a vida de uma porção de pessoas.
– Elas consentem, meu velho, consentem. Não é preciso mais do que um pequeno empurrão. Eu passo, e pronto. Nenhuma má intenção.
(…)
– Você – disse Gregorovius, olhando outra vez para o chão – está escondendo o jogo.
No comments yet